🚨 Collor é preso em Maceió e seguirá detido até STF decidir destino final

Ex-presidente é detido em operação discreta após rejeição de recursos por Alexandre de Moraes; pena de 8 anos e 10 meses é definitiva.

POLÍTICA

FuroWeb

4/25/20251 min read

Na madrugada desta sexta-feira (25), o ex-presidente Fernando Collor de Mello foi preso no aeroporto de Maceió (AL) pela Polícia Federal. A detenção, feita de forma discreta e sem alarde por volta das 4h, ocorreu poucas horas após o ministro Alexandre de Moraes, do STF, rejeitar os últimos recursos do ex-mandatário, tornando definitiva sua condenação a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro — crimes ligados ao escândalo da Lava Jato.

Segundo a PF, Collor permanecerá preso na superintendência da corporação em Maceió, aguardando definição do Supremo sobre onde cumprirá a pena.

⚖️ Condenação é consequência de propinas ligadas à BR Distribuidora

Collor foi condenado por ter recebido cerca de R$ 20 milhões em propinas entre 2010 e 2014, para facilitar contratos entre a BR Distribuidora e a UTC Engenharia. A decisão do STF em 2023 descartou outras acusações como peculato e obstrução de Justiça e reconheceu a prescrição do crime de organização criminosa.

Agora, com trânsito em julgado, não há mais recursos possíveis. A defesa classificou a decisão como “monocrática” e disse estar “surpresa” com a prisão.

🧱 STF marca sessão urgente para hoje

A presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, atendeu a pedido de Moraes e marcou uma sessão virtual para esta sexta-feira, das 11h às 23h59, para que os demais ministros avaliem a decisão individual de execução imediata da pena. Até lá, a ordem de prisão está mantida.

📜 Collor: de “caçador de marajás” à prisão

Fernando Collor, eleito presidente em 1989 com o discurso de combate a privilégios, já havia deixado o poder de forma traumática após um processo de impeachment em 1992. Três décadas depois, ele se torna o terceiro ex-presidente preso no Brasil desde a redemocratização — ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva e Michel Temer.